Foi fundada em 1887, no antigo engenho Trapiche, por José Maria Carneiro da Cunha que recebeu uma concessão do Estado para sua construção. Em 1929, assume o comando da usina o Grupo Mendes Lima e, por volta de 1934, funde-se com a usina Ubaquinha, também de propriedade do mesmo Grupo, sob o comando de Manoel Batista da Silva. O transporte da cana, do açúcar e do álcool era feito por ferrovia e barcaças. Nesse período foi também inaugurada a hidroelétrica de Gindaí. Em 1962, a usina foi deixada como herança para sua filha Helena Batista da Silva.


Trapiche antes de Brennand


Em 1975, a usina foi vendida ao Grupo Brennand, que através de significativos investimentos, modernizou o parque industrial, colocando-a como uma das mais modernas usinas do setor sucroalcooleiro do país. Destacou-se também por sua responsabilidade social, com o desenvolvimento do sistema habitacional, educacional e assistência médica para os seus empregados.


Papai e Dr Ricardo
Luiz Antônio e Ricardo Brennand

No ano de 1997, a Usina Trapiche passa a ser liderada por Luiz Antônio de Andrade Bezerra, proprietário da Usina Serra Grande, em Alagoas. Com experiência e conhecimento no setor, inclusive no cultivo da cana em relevo montanhoso, investiu maciçamente na área agrícola, fato que proporcionou, já na safra de 1998/1999, a maior produção de açúcar do estado de Pernambuco, com 2.559.818 sacos de 50kg. Com novas turbinas hidráulicas, geradores e um novo canal de admissão, a hidroelétrica de Gindaí passou de uma produção de 1.600 kWh para 4.600 kWh.

A constante busca por eficiência na indústria e no campo vem trazendo novos recordes ao longo dos anos. Sua atenção com o equilíbrio ecológico estabeleceu um novo olhar nas terras da usina sobre a preservação da Mata Atlântica remanescente, dos manguezais e a recuperação das matas ciliares do Rio Sirinhaém, principal recurso hídrico da região.